PC - Crashday



Informações:
Nome:
Crashday
Fabricante:
Atari
Estilo:
Carros - batidas
Sistema Operacional:
Windows 2000 ou Xp
Ano de Lançamento:
2006
Tamanho:
495 Mb
Formato:
Bin/Cue
Qualidade dos Gráficos:
10
Nivel de Jogabilidade:
10
Número de Mídias:
1 Cd
Idioma:
Inglês

Crashday não é o que podemos chamar de um título pretensioso, afinal, seu principal propósito é servir como uma espécie de gincana automotiva de destruição e manobras simplesmente insanas. Levando em consideração o mote, o realismo acaba cedendo lugar à descontração, sem compromisso sério com leis da física e outras características do gênero.

Contudo, ao menos para os jogadores mais experientes, existia uma certa expectativa em torno de "Crashday", afinal, ele faz lembrar alguns clássicos antigos do computador, como o inigualável "Stunts" e a série "Destruction Derby", além da franquia "Twisted Metal", popularizada no PlayStation 2. Apenas, e tão somente, faz lembrar.

Na verdade, para se divertir com "Crashday" é preciso "desarmar" muitas defesas, porque definitivamente não estamos falando de um primor técnico, e sim de um game descontraído em que o verdadeiro entretenimento está mesmo reservado ao modo multiplayer.

Para começar, é melhor simplesmente não levar em consideração a "tentativa" de enredo. Tudo bem que, normalmente, jogos de corrida não se saem muito bem ao tentar aliar a adrenalina da velocidade com uma história convincente - ainda que "Need for Speed" venha se esforçando para progredir nesse sentido -, mas essa coisa de "competição exótica" já está cansando.

Carreira meteórica

O modo carreira de "Crashday", que reúne uma liga de pilotos sem qualquer noção do perigo, entre uma corrida e outra tenta fazer você engolir uma trama qualquer ligada a um milionário do Texas que gosta de ver o bicho pegar - leia-se "carros se destruindo", com uma dublagem para lá de sofrível e nenhuma profundidade.

A carreira se resume a vários eventos, com dificuldade crescente, abrangendo as diferentes modalidades. A estrutura é puramente linear, com desafios liberados de quatro em quatro, conforme o seu progresso nos anteriores. Ou seja, no final das contas, invariavelmente você acaba enfrentando adversário de nível equivalente.

É possível melhorar as características dos bólidos com os pontos e a grana adquiridos nas vitórias, empregando-os na compra de novos carros e no aperfeiçoamento dos já existentes - há doze modelos, no total.

Pelo menos, as modalidades são bastante distintas entre si: em Wrecking Match, ganha quem destruir os adversários o maior número de vezes. Para tanto, as carangas são equipadas com mísseis e metralhadoras, que são bem mais efetivos do que tentar colidir com os adversários, no melhor estilo derby de destruição.

Acontece que não existe muita variação, já que logo se percebe que a melhor estratégia é utilizar o nitro, recarregado automaticamente, para se esquivar dos inimigos, buscando o melhor ângulo para disparar os mísseis. Existem ainda as "injustiças", como quando você deixa o inimigo com um mínimo de energia e, do nada, surge um outro veículo e acaba com o alvo, levando todo o crédito. Ou seja, mais que uma questão de estratégia, trata-se de aproveitar oportunidades.

Nem o Stunt Show está livre das incoerências: mais ou menos como na série "Tony Hawk´s Pro Skater", o objetivo aqui é executar manobras e peripécias de maneira a obter pontuações, que vão às alturas (com o perdão do trocadilho) através dos combos. As pistas são verdadeiros paraísos, repletas de loopings, rampas e por aí vai.

Porém, assim como no evento de destruição, aqui também não há muito espaço para tática, pois quase tudo que você faz é, de alguma forma, recompensado - e mesmo que isso custe ver o seu carro dizimado, porque o game até incentiva isso.

Já a modalidade Race é, como o próprio nome sugere, centralizada nas corridas, subdividindo-se em três variantes. A mais interessante é a Point-to-Point, na qual é preciso passar por todos os checkpoints, indicados por uma seta no canto superior direito da tela.

É relativamente fácil perder um ponto de checagem por bobagem - passando bem ao lado dele, por exemplo -, e aí só resta voltar e atravessá-lo novamente, o que costuma lhe custar a vitória. Por isso, há pouca margem para erros e muita para o sentimento de frustração.

Em Bomb Run, o objetivo, com uma bomba armada em seu veículo, é passar pelo máximo possível de checkpoints antes da inevitável explosão. O detalhe é que a velocidade mínima exigida vai aumentando a cada ponto de checagem. Já Pass the Bomb é uma espécie de "batata-quente" automotiva, em que é preciso livra-se da bomba colidindo com os adversários.

Requisitos:
Pentium 4 1.5GHz ou equivalente; 512MB de RAM; 1.5GB de HD; CD-ROM 4x; placa de vídeo 3D de 64MB; Windows 2000 ou XP

MegaUpload:

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